quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Embarcações I

Estamos abrindo um espaço para darmos uma “pincelada” nas informações sobre os vários tipos de embarcação que singraram os mares, durante os anos de ouro das navegações e que, ainda hoje, são preservados ou atualizados em formas, tamanhos e utilização. Pode ser, também, um ponto de partida para os iniciantes que pretendem conhecer mais profundamente as embarcações que desejam montar.

Barco pirata: a chalupa

Veleiro de um mastro, com velame de proa e popa, incluindo a vela mestra, bujarrona e, às vezes, uma ou mais velas de cabeça. Uma chalupa-de-guerra era uma pequena embarcação encordoada como chalupa, montada com cerca de 20 canhões. No uso moderno é, praticamente, um sinônimo de "cutter".
Apesar de ser um pequeno barco, a chalupa era, certamente, a embarcação mais popular entre os piratas. Isso porque elas eram rápidas (11 nós), altamente manobráveis e possuíam um casco baixo (raso). As chalupas navegavam, facilmente, sobre os baixios. Eram ligeiras, mesmo sem vento, devido aos seus pares de remos. Por isso a chalupa cabia, perfeitamente, em qualquer ação pirata. Ela, em geral, tinha apenas o mastro principal com velame de proa e ré. Era, raramente, de dois mastros. Havia, ainda, pelo menos, uma bujarrona antes do mastro. A tripulação era de, normalmente, 75 homens e 14 canhões; o comprimento era de 60 pés (18 m) e pesava cerca de 100 toneladas. A chalupa naval era uma versão maior, que foi equipada com mais canhões para propósitos militares.


Chalupa Armada Virgínia


Obs: as fotos e imagens são, meramente, ilustrativas. 

Barco pirata: a escuna

A escuna era a mais famosa embarcação no Caribe e, definitivamente, uma das favoritas dos piratas. De tamanho pequeno, com a média de tara de cerca de 100 toneladas, as escunas eram de fácil manobra. Uma escuna podia alcançar até 11 nós em certas condições, era tripulada por até 75 homens e possuia de 8 a 12 canhões. Todas essas vantagens habilitavam os piratas a navegar facilmente em águas rasas e baixios, permitindo-lhes evasão rápida e ataques repentinos. Era, normalmente, de 2 mastros, mas havia outras versões com 3 ou, até, 4 mastros. Todos os mastros pussuiam velame frontal (proa) e costal (popa). Uma desvantagem era de que as escunas tinham um alcance de cruzeiro limitado.


Escuna Prince of Neufchatel

Prince of Neufchatel